segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Fuga...

Era uma noite de luar, o céu estava limpo depois de 3 semanas seguidas de chuvas torrenciais, tudo estava úmido e as superficies tinham um limo escorregadio. Mais a vista do pátio externo do castelo dava uma visão espetacular do vale que seguida abaixo e continuava com uma montanha, onde avistavam as luzes acesas do pequeno vilarejo.

Já era quase meia noite, e ele tentava convencê-la a sair com ele e deixar que a explendorosa festa continuasse sem a presença dos dois, ela tinha medo que seus pais pudessem perceber a sua ausência, e refutou a idéia por alguns minutos, minutos que para ele pareciam mais uma eternidade em que usou todo o seu dom da oratória para levá-la com ele.

Ele queria sentir a liberdade de poder estar ao lado dela, tomá-la pela cintura e beijá-la sem que ninguém pudesse atrapalhar, ou lançar um olhar crítico. 

Ela foi até a mesa principal com uma pequena bolsa de pano onde acomodaria frutas frescas e pão para comerem quando chegassem a um lugar seguro. Ele a tomou pela mão e disse: _Agora você vai comigo, confia em mim!!!

Sairam por uma porta lateral e seguiram caminhando apressadamente por um corredor de pedras, estava escuro demais por isso levavam uma tocha, desceram a escada em espiral que dava aos fundos do castelo, onde chegariam a um jardim com muitos arbustos bem podados e um lago.

O cheiro fresco da noite penetrava em seus pulmões, contornaram o lago, o solo estava úmido e formava poças de lama em algumas partes, o que fez com que ela afundasse seus pés várias vezes, já que os sapatos não facilitavam muito a fuga.

Do lado de fora dos muros altos do castelo, seguia-se uma floresta densa, em que havia o perigo de serem atacados por lobos, então decidiram que o melhor seria ficar no jardim, escondidos sob alguma árvore.

Ela abriu a bolsa e tirou as frutas e o pão, dividiu o pão ao meio e deu metade a ele. Depois de comerem podiam se entregar aos braços um do outro. Como era bom sentir o conforto do calor que aquele abraço transmitia. Ficaram assim abraçados e assistindo o espetáculo que era o luar naquela noite.

Até que os pais dela assustados pela sua ausência na festa,  perceberam que ela não estava dentro do castelo, a procuraram nas mediações, e a encontraram nos braços dele, quando viu a figura do pai, imponente a sua frente, ela levantou-se apressadamente e seguiu de volta ao castelo, o deixou para trás.

Mais ela sabia... que ele iria voltar!!!

2 comentários:

  1. Olá e ai tudo bem?
    Bela história,mas eu acho que merece uma continuação. Que tal?
    Beijos
    --------------------------------
    RIMAS DO PRETO

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  2. oi sis...tudo bem?
    sabia que as vezes tbm me sinto de outro planeta :)

    bjos teu blog tá lindo!

    fiz esse blog a pouco tempo e gostaria que vc desse uma olhadinha:

    http://meuamorpaquistanes.blogspot.com/

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